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Notícias AIRV | Setembro 2024
Artigo de Opinião
Por: Paulo Ferraz – Diretor da AIRV
IA: A Revolução Tecnológica
A IA (Inteligência Artificial), são duas letras que atualmente assustam a grande maioria da população, não só pela sua complexidade, mas porque toca em temas sensíveis como a segurança, privacidade e transparência de dados. Desperta por isso receio, apreensão e curiosidade, daí ser fundamental descomplicar e desmitificar este conceito, focando sobretudo a análise nas oportunidade e ameaças que a IA representa para o mundo empresarial.
A IA está a revolucionar a economia, o “comboio” desta revolução tecnológica está em curso, e é inevitável que vai mudar a relação homem/máquina como atualmente a conhecemos. No entanto, é indiscutível, que é uma oportunidade única para inovar, desenvolver competências e transformar a estrutura das organizações empresarias e civis.
As PME’s, que representam cerca de 99% do tecido empresarial do nosso distrito, não podem ficar à margem desta revolução tecnológica, nem podem ter o receio de inovar e investir, correndo o risco de ficarem ultrapassadas no mundo empresarial cada vez mais competitivo.
O empresário que mais rapidamente assimilar todo o potencial que a IA pode trazer para o seu negócio, vai ficar melhor preparado e no pelotão da frente da competitividade.
Um dos exemplos mais populares de IA é o Chat GPT. Embora empresários entendam que é uma ótima ferramenta no apoio à gestão, outros sentem-se preocupados pelos recursos quase ilimitados de uma IA escrever e fornecer respostas aos utilizadores.
É certo que alguns empresários olham para a IA como uma AMEAÇA de perder competitividade face aos grandes grupos económicos, e de quebrar as relações humanas nas organizações, mas existe outra visão de olhar para a IA como uma OPORTUNIDADE de otimização da gestão, de transformação dos sistemas produtivos, de redução de custos e na captura de empregos qualificados que trazem valor acrescentado.
Todos nós ouvimos dizer que a IA é uma ameaça ao emprego, pelo maior grau de automação dos processos, mas será mesmo assim? Não me parece. Estamos sim, perante uma requalificação e aumento de empregos qualificados. Daí ser importante os empresários promoverem uma cultura de formação continua de modo a capacitar os funcionários de meios e competências que os ajudarão a adotar a IA no seu contexto de trabalho. OPORTUNIDADE
Outros exemplos existem, mas o importante é as PME’s estarem conscientes dos potencias riscos e benefícios da IA. Uma abordagem atempada proactiva vai colocar as empresas em posição de aproveitar as muitas oportunidades que a IA tem a oferecer, enquanto reduz as ameaças e os potencias riscos que possam surgir.
Contem com a AIRV para esta nova era industrial.
Paulo Ferraz
Diretor da AIRV
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Obrigações legais em matéria ambiental
Por: Luís Azevedo – Consultor de Sistemas de Gestão
I – Fim de prazo de inspeção obrigatória de sistemas de climatização
No processo de construção de edifícios, existe um conjunto de opções a ter em conta na definição das soluções construtivas e dos sistemas técnicos a adotar, que são condicionadas por vários fatores, sendo os mais relevantes a legislação em vigor, os requisitos do cliente e o nível de qualificação dos técnicos envolvidos. Neste contexto, verifica-se que assume cada vez mais importância uma forte aposta na qualificação dos vários profissionais, de forma a garantir a necessária transição energética e a sustentabilidade neste setor.
No que se refere à legislação, foi recentemente publicada a revisão da Diretiva sobre o Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD), que promove o uso da energia solar e destaca a importância de reduzir a utilização de combustíveis fósseis no aquecimento e arrefecimento dos edifícios. Neste sentido, serão cada vez mais relevantes o correto comissionamento e a inspeção de sistemas técnicos destinados à produção de energia renovável e ao aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC), que são fulcrais para assegurar uma elevada eficiência energética dos edifícios, representando atualmente uma área com elevado potencial de desenvolvimento e melhoria.
Neste âmbito, importa salientar que, após 1 de julho de 2024, todos os sistemas técnicos de climatização e água quente instalados em edifícios existentes com potência térmica superior a 70 kW devem ter sido objeto de uma primeira inspeção obrigatória.
A informação oficial encontra-se no Despacho n.º 6476-C/2021 Anexo II.
A Adene assinala que o Técnico de Inspeção de Sistemas Técnicos (TIS) é o responsável por realizar as inspeções, no âmbito do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro.
A agência recorda que foi também recentemente publicada a Nota Técnica NT-SCE-05 com orientações metodológicas para os procedimentos de Inspeção a Sistemas Técnicos.
II – Qualidade do ar interior
O Decreto-Lei n.º 101-D/2020, de 7 de dezembro estabelece os requisitos aplicáveis a edifícios para a melhoria do seu desempenho energético, estabelecendo no seu artigo 16.º requisitos legais relacionados com a qualidade do ar interior para edifícios novos ou renovados e determina que todos os edifícios de comércio e serviços em funcionamento estão sujeitos ao cumprimento de limiares de proteção e condições de referência.
De acordo com este diploma, são aplicadas as seguintes regras definidas nos termos do Despacho nº 1618/2022, de 9 de fevereiro:
- Regime de avaliação simplificada anual (ASA).
- Regime de avaliação de qualidade do ar interior, realizada voluntariamente pelos proprietários dos edifícios com vista à relevância para efeitos de fiscalização ou pelas realizada pelas entidades de fiscalização.
Nos termos do n.º 3 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 101-D/2020, os proprietários de «GES» (Grande Edifício de Comércio e Serviços) incorrem na obrigação de realização de uma Avaliação Simplificada Anual (ASA) de requisitos relacionados com a qualidade do ar interior, realizada por técnicos de saúde ambiental.
Os proprietários de «GES» designadamente, edifícios de comércio e serviços com área útil de pavimento igual ou superior a 1000 m2 ou igual ou superior a 500 m2 para o caso de conjuntos comerciais, hipermercados e supermercados, devem obrigatoriamente solicitar a verificação da conformidade dos resultados da ASA à ASAE.
A verificação da conformidade dos resultados da Avaliação Simplificada Anual nos termos dos nºs 4 a 7 do artigo 16º, deve ser solicitado às entidades competentes pela fiscalização em função das suas atribuições e competências, onde se incluem para além da ASAE, as seguintes:
- Autoridade para as Condições do Trabalho;
- Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, Entidade Reguladora da Saúde;
- Inspeção-Geral da Educação e Ciência;
- e Câmaras Municipais em razão do território e respetivas entidades ou serviços municipais com competência de fiscalização.
Os proprietários dos «PES» (Pequeno Edifício de Comércio e Serviços) ou seja, espaços de comércio e serviços que não sejam enquadrados na definição de um «GES», podem requerer a verificação da conformidade à ASAE dos relatórios realizados voluntariamente de avaliação de qualidade do ar interior.
Relatório de avaliação de qualidade de ar interior
Todos os relatórios de avaliação de qualidade de ar interior, quer sejam, de avaliação simplificada anual, fiscalização ou de avaliação voluntária, devem dar cumprimento ao disposto no ponto 1.7 do Despacho nº 1618/2022, de 9 de fevereiro.
Os relatórios devem ser apresentados à entidade fiscalizadora, a quem compete a verificação da conformidade e caso seja(m) verificada(s) desconformidade(s) constante(s) no(s) relatório(s), a entidade competente pode determinar medidas para a sua regularização e definir um prazo para a sua resolução.
Luís Azevedo
Consultor de Sistemas de Gestão
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Programas de Formação Ação
A AIRV, implementou 2 Programas de Formação – Ação, de dezembro de 2019 a junho de 2023, que envolveram 108 PME’S, tendo contribuído para a qualificação dos trabalhadores e aumento de capacidade competitiva das empresas.
- QIPME 2º Ciclo: Destinando a empresas da Indústria, Comércio e Serviços, gerido pelo CEC/CCP – Conselho Empresarial do Centro, enquanto Organismo Intermédio.
- Melhor Turismo 2020: Destinado a empresas do setor do Turismo, gerido pela CTP – Confederação do Turismo de Portugal enquanto Organismo Intermédio. Estas PME’s também puderam aceder à Certificação Biosphere Responsible Tourism.
OBJETIVO DOS PROGRAMAS
Financiados a 90%, estes programas tinham como objetivo específico intensificar a formação dos empresários e gestores para a reorganização e melhoria das capacidades de gestão, assim como dos trabalhadores das empresas, apoiada em temáticas associadas à inovação e mudança, através de:
- Aumento da qualificação especifica dos trabalhadores em domínios relevantes para a estratégia de inovação, internacionalização e modernização das empresas;
- Aumento das capacidades de gestão das empresas para encetar processos de mudança e inovação;
- Promoção de ações de dinamização e sensibilização para a mudança e intercambio de boas praticas.
MODALIDADE FORMAÇÃO-AÇÃO
Esta metodologia implica a mobilização em alternância das vertentes de formação (em sala) e de consultoria (on the job) e, como tal, permite atuar a dois níveis:
- Ao nível dos formandos: procura desenvolver competências nas diferentes áreas de gestão, dando resposta às necessidades de formação existentes;
- Ao nível da empresa: procura aumentar a produtividade, a capacidade competitiva e a introdução de processos de mudança/inovação nas empresas.
Estes Programas terão continuidade no âmbito do PT2030, estando neste momento a aguardar a sua abertura.
As empresas que pretendam aderir, podem manifestar o seu interesse, através do email: hsilva@airv.pt
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O Poder da Incubação
O inicio é sempre difícil.
Cheio de dúvidas e incertezas se o que estamos a fazer vai funcionar. Se as pessoas vão querer comprar o que estamos a vender.
Tão difícil que nos esquecemos do básico. Precisamos de um espaço, de contratos, de perceber as nossas obrigações.
A verdade é que a incubação é apoiar um sonho.
Retirar ao máximo o atrito do início de um negócio para nos podermos focar no que é importante. Crescer. E felizmente isso aconteceu.
A Infinitebook está na AIRV desde 2015, no final do nosso primeiro ano e até agora não nos largamos. A AIRV esteve presente no nosso crescimento de vender cadernos reutilizáveis para meio Mundo e de ajudar milhares de empresas a ter uma ferramenta de trabalho inovadora e personalizada.
Ninguém faz nada sozinho e temos de escolher a equipa e os parceiros certos. E de uma casualidade que foi encontrar a Incubação em 2015, formou-se uma parceria de anos.
Se tens um projeto, uma ideia ou um sonho, a incubação na AIRV pode ser o primeiro passo para transformá-lo em algo grandioso.
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