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Notícias AIRV | Junho 2024
Artigo de Opinião
Por: Pedro Polónio – Diretor da AIRV
O interior do país tem futuro!
É com positivismo que encaro esta tarefa que me foi dada de escrever algumas palavras de opinião livre para a Noticias AIRV.
Mas nem por isso deixo de estar convencido de que o interior do país tem mesmo futuro. Não se trata, portanto, de uma fezada. Há factos que me levam a pensar que regiões como Viseu, Guarda, Vila Real, Bragança, Castelo Branco e muitas outras, reúnem condições para oferecer uma qualidade de vida substancialmente superior à que as grandes cidades oferecem e, as pessoas vão valorizar isso cada vez mais.
Arrisco-me mesmo a dizer que o desenvolvimento tecnológico aceleradíssimo, a concentração de grandes empresas tecnológicas nas grandes cidades, o foco endiabrado dos nossos decisores políticos na massificação do turismo na linha litoral de Portugal, está a começar a produzir uma externalidade positiva que é a da valorização das coisas simples da vida. E viver no interior é simples. E é bom. E é porreiro, pá!
Mas há que ter cuidado. O interior só será atrativo enquanto mantiver esta simplicidade que se terá de traduzir muito mais em qualidade de vida.
Não vale a pena entrarmos em loucuras e querermos cá os projetos imobiliários que os locais não conseguem pagar. Os empreendimentos turísticos que trocam o toque exclusivo pela massificação. As empresas que apenas procuram a mão-de-obra barata porque, os do interior, como têm uma vida menos cara não precisam de ganhar tanto…
O interior tem de se desenvolver mas tem de manter a traça. O interior está para o país, como os edifícios antigos e bonitos de Lisboa estão para a arquitetura. Daquilo já não se faz e, valem muito mais do que os novos! Mas, por favor, sem tantos turistas e tuk tuks nas proximidades…
Nós, os do interior, temos de saber o que queremos. Temos de saber crescer mas fazê-lo com escolha e com sentido, potenciando os nossos pontos fortes:
– Boa comida;
– Rede viária desafogada (sem perdermos horas inúteis em trânsito);
– Emprego do “bom”;
– Um estilo de vida que nos permite conciliar a parte profissional com a pessoal.
Para isso teremos de continuar a empreender pois o interior ainda é maioritariamente pobre e subdesenvolvido. O empreendedorismo, como sabemos, depende muito dos empresários. Cabe-nos o papel de promover a alteração do status quo pois ainda estamos longe da meta de tornar o interior mais valioso do que o litoral e as grandes cidades.
Como referi, acho mesmo que a oportunidade está cá e está-nos a ser dada pelos excessos feitos nos locais à beira-mar plantados.
Saibamos desenvolver e empreender, respeitando a nossa génese.
Vamos desenvolver o turismo das experiências, as fábricas de produtos locais, os clusters existentes, a habitação e a qualidade de vida nas vilas e aldeias e não apenas nas capitais de concelho ou distrito do interior (já agora, Viseu está, em termos de valorização de imobiliário, pela “hora da morte” e daqui para cima nada acrescenta à qualidade de vida das pessoas), e deixemos de pensar apenas nos grandes projetos de capitais externos para os quais nem sequer temos mão-de-obra.
Exportar, para os do interior, pode muito bem ser ir para o litoral vender os serviços que os que aí estão já não conseguem prestar. As pequenas empresas, de origem local e que dão um emprego de proximidade, serão centrais neste processo.
E para as ajudar, temos a AIRV e os Municípios.
O futuro do interior depende de nós!
Pedro Polónio
Diretor da AIRV
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Fortaleça a Sua PME: Estratégias de Ciber Segurança Essenciais para Empresas em Portugal
Por: Antoine Dias – Consultor de Marketing Digital
A proteção contra ameaças cibernéticas é essencial para a sobrevivência e sucesso das pequenas e médias empresas (PMEs) em Portugal. As PMEs são alvos frequentes de cibercriminosos devido à menor disponibilidade de recursos dedicados à segurança. Os riscos incluem roubo de dados, ataques de ransomware, perda de reputação e interrupção de negócios.
Para abordar eficazmente a ciber segurança, é importante compreender os principais tópicos relacionados:
1. **O que é a Ciber segurança**: Trata-se de um conjunto de práticas e tecnologias destinadas a proteger sistemas, redes e dados contra ataques cibernéticos. A ciber segurança abrange tudo, desde a segurança da informação até a segurança de redes e aplicativos.
2. **A Ciber segurança em Portugal**: Em Portugal, a consciencialização sobre ciber segurança tem aumentado, especialmente entre PMEs. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que todas as empresas estão devidamente protegidas contra ameaças cibernéticas.
3. **Interoperabilidade e Casos Reais em Empresas**: A interoperabilidade refere-se à capacidade de diferentes sistemas e organizações trabalharem em conjunto de forma eficaz. Em termos de ciber segurança, é vital que as empresas partilhem informações e melhores práticas para se protegerem mutuamente contra ameaças comuns. Casos reais de empresas que sofreram ataques cibernéticos, podem servir de alerta e aprendizagem para outras organizações.
4. **Vulnerabilidades**: Os tipos de ataques e de atacantes variam amplamente. Entre os casos mais comuns estão:
– **Malware**: Software malicioso que pode roubar dados, espionar utilizadores ou causar danos no sistema. Para evitar malware, as empresas devem utilizar software antivírus atualizado, realizar varreduras regulares e educar os colaboradores, sobre os perigos de transferir arquivos de fontes desconhecidas.
– **Phishing**: Tentativas de obter informações sensíveis como senhas e dados financeiros, enganando os utilizadores, para que forneçam essas informações. As empresas podem prevenir phishing formando os colaboradores para reconhecer e evitar emails suspeitos, usando filtros de email avançados e implementando autenticação multifator (MFA).
– **Ransomware**: Um tipo de malware que bloqueia o acesso ao sistema ou dados da empresa até que um resgate seja pago. Para se proteger contra ransomware, as empresas devem realizar backups regulares, manter todos os softwares atualizados e educar os colaboradores sobre como identificar possíveis ataques de ransomware.
– **Ataques de negação de serviço (DDoS)**: Ataques que sobrecarregam os sistemas com tráfego excessivo, tornando-os inacessíveis. A prevenção inclui a utilização de soluções de mitigação de DDoS, a implementação de firewalls robustos e a configuração de sistemas para detectar e responder rapidamente a esses ataques.
– **Exploits de vulnerabilidades**: Aproveitamento de falhas em softwares ou sistemas não atualizados. Manter todos os softwares e sistemas operacionais atualizados com os patches de segurança mais recentes, é fundamental para prevenir esses tipos de ataques.
5. **Impacto e Boas Práticas Individuais de Ciber segurança: Desktop e Web**: Cada colaborador deve estar ciente das melhores práticas de ciber segurança, tanto no uso de computadores desktop, quanto na navegação web. Isto inclui o uso de senhas fortes, atualização regular de software e, evitar clicar em links suspeitos ou abrir anexos de emails desconhecidos.
6. **A Importância do Comportamento Individual como Resposta às Ameaças**: O comportamento dos colaboradores pode ser a primeira linha de defesa contra ameaças cibernéticas. Formação regular e uma cultura de segurança cibernética, são essenciais para garantir que todos os colaboradores sabem como responder a potenciais ameaças.
7. **Segurança contra Ameaças Cibernéticas no Local de Trabalho**: Implementar medidas de segurança no local de trabalho, como firewalls, antivírus, backups regulares e monitorização contínua da rede, é fundamental para proteger a empresa contra ataques. Além disso, um plano de resposta a incidentes bem definido e simulações regulares ajudam a preparar a empresa para lidar com eventuais quebras de segurança.
A AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu – está comprometida em ajudar as PMEs a enfrentar estes desafios, através da formação sobre as melhores práticas de segurança, e acesso a recursos informativos atualizados sobre as últimas ameaças e soluções em ciber segurança.
Implementar medidas robustas de segurança cibernética e contar com o apoio de organizações como a AIRV, é vital para as PMEs em Portugal. Estas ações não só protegem contra ameaças, mas também fortalecem a confiança dos clientes e garantem a continuidade dos negócios.
Estamos aqui para ajudar!
Antoine Dias
Consultor de Marketing Digital
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Formação Inicial de Formadores na AIRV- Vantagens do formato presencial
Testemunhos de quem lecionou e frequentou a nossa Formação Inicial de Formadores
“Enquanto formadora com experiência em Formação Pedagógica de Formadores considero muito pertinente que esta ação seja em formato presencial por várias razões:
- A possibilidade de interação direta com os formandos: Em ações de formação presencial, temos a oportunidade de interagir diretamente com os formandos, tirando dúvidas, esclarecendo conceitos e promovendo debates e discussões em tempo real.
- Podemos monitorizar melhor o ambiente de aprendizagem, podendo adaptar as atividades e a apresentação do conteúdo de acordo com as necessidades e características dos formandos.
- Temos maior facilidade de avaliação do progresso dos formandos: Ao estar presente durante a formação, conseguimos avaliar de forma mais eficaz o progresso e o desempenho dos formandos, podendo ajustar a abordagem de ensino conforme necessário.
- Temos neste formato maior possibilidade de personalização da formação: Com a interação direta com os formandos, podemos adaptar a formação de acordo com as necessidades específicas de cada grupo, tornando o processo de aprendizagem mais eficaz e personalizado e criar um ambiente de aprendizagem estimulante e motivador, favorecendo a participação e o envolvimento dos formandos no processo de formação.”
Carla Alexandra Silva – Formadora
“Um ambiente confortável, com instalações confortáveis, que forneceu todos os recursos necessários para ajudar no processo de aprendizagem. As competências e experiência dos profissionais, permitiu aquisição de conhecimento de temas nunca antes estudados de forma simples e inovadora. Em geral uma ótima experiência, que recomendaria a qualquer pessoa.”
Sandrina Maia – Formanda
“Recentemente, completei a formação de formadores presencial na AIRV e escrevo estas palavras para expressar a minha sincera gratidão e apreço pela experiência excecional. O conteúdo compartilhado pelos formadores da AIRV além de informativo, foi também envolvente, promovendo um ambiente propício à aprendizagem das bases de conhecimento fundamentais para ser um bom formador(a). A facilitação das discussões e as atividades desenvolvidas pelas formadoras foram particularmente enriquecedoras, pois incentivaram a participação ativa e a colaboração entre todos os formandos.
Foi um prazer fazer parte deste grupo de formação tão bem organizado e impactante. Gostaria de estender os meus parabéns a toda a equipa da AIRV pela sua dedicação em promover esta formação de formadores presencial.”
Isabel Simões – Formanda
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