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Notícias AIRV | Julho 2024
Artigo de Opinião
Por: Sérgio Lopes – Diretor da AIRV
A descarbonização e a transição energética das Empresas
A descarbonização e a transição energética das sociedades, das economias e das cadeias de valor das empresas é um caminho de sentido único e bem definido na Lei de Bases do Clima, no Roteiro para a Neutralidade Carbónica e no Plano Nacional de Energia e Clima, onde Portugal se compromete a alcançar a neutralidade climática até 2050, sendo que fará esforços para antecipar estas metas até 2045, possuindo ainda objetivos muito ambiciosos de redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e até 2040.
As metas de descarbonização porém são muitíssimo ambiciosas, sendo mesmo consideradas por muitos como, disruptivas.
Esta disrupção tem duas motivações principais. Se por um lado as mudanças climáticas potenciadas pela atividade humana constituem, atualmente, um dos maiores problemas ambientais à escala global, manifestando-se principalmente por uma tendência de subida da temperatura média da atmosfera à superfície e o aumento da frequência e intensidade de fenómenos meteorológicos extremos, por outro lado, o caminho para a neutralidade carbónica representa uma oportunidade para as empresas portuguesas consolidarem um modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo, centrado na qualidade de vida das pessoas e na proteção dos ecossistemas e assente em inovação, conhecimento e competitividade.
Assim, quanto mais rápido as empresas reinventarem as suas cadeias de valor e repensarem os seus modelos de negócio, através de soluções inovadoras e descarbonizadas, menos a sociedade necessita de abrandar os atuais níveis de produção e de consumo para alcançar as metas propostas.
As “oportunidades climáticas” das empresas passam, por exemplo, pelo aumento da eficiência na utilização dos recursos, implementando práticas de circularidade material e energética, pela transição para fontes de energia com baixas emissões, preferencialmente descentralizadas, pela inovação e desenvolvimento de novos produtos e serviços com reduzido impacte ambiental e adaptados às alterações climáticas, podendo conduzir ao surgimento de oportunidades em novos mercados, a uma diversificação das atividades, à atração de novos clientes e investidores, à melhoria na capacidade de adaptação a novas exigências do mercado, à melhoria da resiliência a situações de crise e ao posicionamento em redes de inovação e desenvolvimento.
De qualquer forma não podemos pensar na necessidade da neutralidade carbónica apenas do ponto de vista de uma oportunidade, pois existem ameaças resultantes da urgência climática que nos obrigam a esse objetivo.
Com cadeias de abastecimento globais, um fenómeno climático extremo num local, pode interromper o abastecimento de produtos ou a prestação de um serviço durante semanas ou mesmo meses. Numa economia interdependente, os impactos financeiros podem propagar-se rapidamente em cascata conduzindo a riscos para a economia regional, nacional ou mesmo mundial.
Vejam-se as catástrofes de 2017 ocorridas na zona centro de Portugal, com mais de 100 pessoas mortas em incêndios florestais e longos períodos de seca, que conduziram a uma escassez de água extrema em Viseu.
Para além das mortes e das centenas de habitações destruídas, veja-se o impacto dos incêndios nas áreas industriais, que foram como que uma imagem de marca do incêndio de outubro de 2017 na região de Viseu, com mais de 500 empresas afetadas e onde se perderam milhares de empregos, salientando assim, não só a necessidade da preparação das comunidades e entidades públicas para os efeitos dos fenómenos extremos, mas também do tecido empresarial.
Consciente destas ameaças, as empresas têm de se adaptar a esta nova realidade através da implementação de processos capazes de mitigar e de promover a adaptação aos impactos das mudanças climáticas.
A análise, avaliação e preparação aos diferentes riscos climáticos assume-se, neste contexto, como uma necessidade urgente das empresas.
É assim importante que as empresas, independentemente do seu setor de atividade, da sua dimensão e da fase de descarbonização em que se encontrem, tenham ao seu dispor orientações, boas práticas e soluções para definirem uma estratégia de descarbonização, identificação das suas oportunidades climáticas e de preparação das suas cadeias de valor aos riscos climáticos.
A AIRV, como associação que tem como objetivo tornar o tecido empresarial da região cada vez mais competitivo, sustentável e resiliente, tem um papel fundamental no apoio do percurso de descarbonização das empresas.
Sérgio Lopes
Diretor da AIRV
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Descubra o poder do Microsoft Power BI para a sua Empresa
Por: Luciano Correia – Consultor
Nos dias de hoje, a capacidade de transformar dados em informação é vital para o sucesso de qualquer empresa. O tempo passa rápido e as transformações no mercado, ocorrem de forma igualmente muito rápida. É preciso ter informação, ágil, segura e sobretudo atualizada. Foram estas necessidades identificadas pela Microsoft que motivaram ao lançamento do Microsoft Power BI, uma ferramenta que está a revolucionar a forma como as empresas visualizam e utilizam os seus dados.
O que é o Microsoft Power BI?
O Microsoft Power BI é uma solução de análise de dados que permite às empresas, independente da sua dimensão, a captura, transformação e análise dos seus dados, combinados a partir de diferentes fontes. Com esta solução, é possível transformar dados, gerar informação útil de suporte à tomada de decisão, e disponibilizá-la através relatórios e dashboards interativos, personalizados, e que proporcionam uma visão clara e abrangente do negócio.
Quais os benefícios do Power BI?
- Integração e Conectividade: O Power BI integra-se facilmente com uma vasta gama de fontes de dados, incluindo Excel, SQL Server, Google Analytics, ERP e muitas outras. Desta forma é possível a consolidação de dados de diferentes plataformas num único local.
- Simplicidade e Facilidade de Uso: Não é necessário ser um especialista em informática para utilizar o Power BI. A sua interface intuitiva facilita a criação de dashboards e relatórios, permitindo que qualquer colaborador consiga extrair informação valiosa para os processos de tomada de decisão.
- Visualizações Interativas: O Power BI oferece uma variedade de opções de visualização de dados, desde gráficos de barras e linhas até mapas geográficos. Estas visualizações são interativas, o que significa que pode clicar nos dados para explorar em detalhe e obter detalhes adicionais.
- Segurança e Governança: Com a segurança de nível empresarial da Microsoft, poderá ter a certeza de que os seus dados estão protegidos. Além disso, o Power BI oferece ferramentas de governo que ajudam a garantir a conformidade e a integridade dos dados.
- Mobilidade: A aplicação móvel do Power BI permite que leve os seus relatórios e dashboards a qualquer lugar, facilitando a tomada de decisões assertivas em qualquer momento.
Por que Adotar o Power BI?
Adotar o Power BI pode transformar a forma como a sua empresa lida com os dados. Aqui estão algumas razões pelas quais deve considerar esta ferramenta:
- Tomada de Decisão Informada: Com acesso a informação em tempo real, os gestores podem tomar decisões estratégicas tendo por base a melhor informação, melhorando a eficiência operacional e o desempenho da empresa e seus processos de negócio.
- Redução de Custos: Ao identificar tendências e padrões, pode otimizar processos e reduzir custos operacionais.
- Vantagem Competitiva: Empresas que utilizam o Power BI têm uma vantagem competitiva significativa, pois conseguem responder rapidamente a mudanças no mercado e identificar novas oportunidades de crescimento.
Conclusão
Na era em que vivemos, o novo “petróleo” são os dados. Ter acesso a informação atualizada é ter vantagem competitiva, não só sobre o contexto interno à empresa, mas também e sobretudo sobre o contexto externo onde a empresa se insere. O Microsoft Power BI é uma ferramenta essencial para qualquer empresa que deseja aproveitar ao máximo os seus dados. Com a sua facilidade de uso, baixo custo de implementação, características robustas de análise, o Power BI pode ajudar a transformar os seus dados em vantagem competitiva.
Experimente o Power BI e descubra como pode transformar dados em decisões estratégicas e de sucesso!
Boas análises!
Luciano Correia
Consultor
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A importância de Compliance para as Empresas
No âmbito da Estratégia Nacional Anticorrupção 2020 – 2024, foi publicado o Decreto-Lei 109-E/2021, de 9 de dezembro, que aprovou RGPC – Regime Geral de Prevenção da Corrupção e o MENAC – Mecanismo Nacional Anticorrupção.
Foi também publicada a Lei 93/2021, de 20 de dezembro, que transpôs para a Ordem Jurídica Nacional a Diretiva UE 2019/1937, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2019, que institui o Regime de Proteção de Denunciantes de Infrações.
No âmbito empresarial, estão abrangidas pelas disposições dos referidos Diplomas Legais, todas as entidades que tenham 50 ou mais trabalhadores.
Com a entrada em vigor dos mesmos, estas empresas passaram a estar obrigadas a implementar Estratégias de Compliance e de ética empresarial.
A expressão Compliance, tem origem no verbo inglês “to comply”, que significa cumprir, pelo que no âmbito empresarial e institucional Compliance, é o conjunto de procedimentos e disciplinas que visam obrigar a cumprir todas as normas legais, regulamentares e políticas de ética e integridade da empresa, estabelecidas e fixadas pela empresa e que se aplica a todos os seus departamentos e colaboradores, independentemente da função que desempenham.
A intervenção da administração das empresas na definição e execução do programa de Compliance, é fundamental e indispensável, tendo aqui uma dupla função: Deve colaborar e definir os códigos de conduta, ética e políticas de boas práticas, mas, também deve agir sempre de acordo com os mesmos, atender às informações e preocupações dos colaboradores e promover a ética nos negócios.
A implementação e execução de um programa de Compliance nas empresas, tem como objetivo antecipar, prevenir, despistar e evitar a existência de conflitos de interesses, atos de corrupção e a prática de infrações que podem originar responsabilidade contraordenacional e criminal para as empresas e também para os seus administradores.
Uma empresa com um programa de Compliance devidamente aplicado e executado, é uma empresa com uma cultura organizacional integra, com boas práticas e que atua com transparência nos negócios, situações estas, que o mercado cada vez mais procura e valoriza.
Os Diplomas acima referidos, obrigam as empresas que nele se enquadram, a instituíram um Programa de Cumprimento Normativo, como medida de prevenção da corrupção, sendo o mesmo constituído por:
- Um Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPR).
- Um Código de Conduta, ética e valores da empresa.
- Um Programa de Formação Interna.
- Um Canal de Denúncias.
- A designação de um responsável pelo Programa de Cumprimento Normativo.
Este tem que exercer as suas funções de modo independente e ter autonomia decisória, bem como deve dispor da informação interna e dos meios humanos e técnicos necessários ao bom desempenho da sua função.
Saliente-se que o MENAC, através da Recomendação nº 7/2024, de 28 de maio, recomenda às entidades abrangidas, que através do seu responsável para o cumprimento normativo, lhe comuniquem mensalmente, durante a primeira semana do mês seguinte ao mês a que respeita, com referência ao cumprimento normativo, se houve regularidade no seu cumprimento ou se houve falhas ou irregularidades, identificando-as
Todos estes instrumentos devem ter em conta e ser adaptados à dimensão e natureza de cada empresa.
Devem, ainda, ser elaborados, dinamizados, avaliados e atualizados internamente nas empresas e com a intervenção de todos, uma vez que são as pessoas que nelas exercem funções, que estão em posição privilegiada para identificarem os riscos e fragilidades das funções e das empresas, bem como para definirem os valores éticos e as boas práticas que melhor se adaptam às mesmas.
Entre os temas abordados nos instrumentos de cumprimento normativo, são relevantes, entre outros, o branqueamento de capitais, prevenção da corrupção, políticas de concorrência, ambiente, contabilidade, compras, contratação pública e políticas de exportação.
Considera-se também, que o sucesso da implementação do Programa de Compliance ou do Programa de Cumprimento Normativo, está diretamente relacionado com a formação interna de todos os que fazem parte da empresa.
Para este efeito, o MENAC – Mecanismo Nacional Anticorrupção, aprovou, recentemente o PLANO DE FORMAÇÃO PARA A INTEGRIDADE, A TRANSPARÊNCIA E A PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO 2024-2025, bem como os conteúdos que a formação deve conter.
Aconselhamos a consulta à página do MENAC, onde constam variadas informações e instruções sobre este tema.
GCJF – Gabinete de Consultoria Jurídica e Fiscal da AIRV
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Caro Empresário, conhece o GIP – Gabinete de Inserção Profissional da AIRV?
O Serviço de Emprego – GIP (Gabinete de Inserção Profissional da AIRV) em parceria com o IEFP, está disponível para todas as Empresas da Região. Publicar a sua oferta de emprego através deste serviço institucional, traduz-se num processo credível e transparente que pretende simplificar!
Benefícios de trabalhar connosco:
– Aumentar a visibilidade junto dos candidatos da Região;
– Apoio na construção do texto da oferta a publicar;
– Triagem de CVs em função dos critérios da empresa;
– Parceria Institucional com o IEFP (GIP Estrutura de Apoio);
– Esclarecimentos no âmbito das medidas de apoio ao emprego dinamizadas pelo IEFP;
– Credibilidade de um serviço institucional presente na maioria dos eventos associados ao emprego na região;
– Presença em feiras de emprego;
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Aumente as possibilidades de encontrar o candidato certo. Os nossos serviços são gratuitos!