Este website utiliza cookies para que possamos proporcionar ao utilizador a melhor experiência possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu browser e desempenham funções como reconhecê-lo quando regressa ao nosso website e ajudar a nossa equipa a compreender quais são as secções do website que considera mais interessantes e úteis.
Notícias AIRV | Abril 2024
Artigo de Opinião
SER EMPRESÁRIO É UM ATO DE CORAGEM
Por: Cristina Fernandes – Diretora da AIRV
Um ato de coragem é aquele que contém um propósito, liberdade para agir e um elemento de risco (Rate et al, 2007).
O propósito do Empresário está na sua visão, na ideia de negócio que quer colocar em prática e nos resultados que pretende obter.
A liberdade para agir é o fator que lhe permite definir os padrões de construção da sua empresa, por forma a que esta crie valor e seja duradoura.
Ao tornar a sua visão realidade, o Empresário enfrenta atualmente o maior elemento de risco para o negócio: a imprevisibilidade. Fruto da pandemia e dos vários conflitos mundiais, tornou-se difícil prever, entre outros, se vai haver perda de mercados, que matérias primas vão estar limitadas, como vão evoluir os seus preços, como vai evoluir o custo do financiamento.
Adicionalmente, é necessário enfrentar uma sociedade que (ainda) tem uma imagem negativa dos Empresários.
É lícito e merecido pensar nos Empresários de uma outra forma. São eles quem gera emprego; quem contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus colaboradores; quem reage rapidamente aos riscos; quem tem de encontrar forma de cumprir os seus compromissos financeiros, seja com os seus fornecedores, com os empregados ou com o Estado.
A AIRV tem como missão representar e defender as Empresas e os Empresários da Região de Viseu. Por isso reconhecemos que são eles que arriscam tudo para perseguir aquilo em que acreditam.
Reconhecemos que ser Empresário é um ato de coragem.
Cristina Fernandes
Diretora da AIRV
__________________________________________________________________
Centro Qualifica AIRV
Quer certificar os colaboradores da sua empresa da área comercial ?
Sabia que, a AIRV através do seu Centro Qualifica, desenvolve o processo de RVCC PRO – Reconhecimento Validação e Certificação de Competências Profissionais – TÉCNICO DE VENDAS que, para além de reconhecer as competências dos candidatos, permite melhorar o seu desempenho e adquirir ferramentas e técnicas, para melhor lidar com o cliente e com os resultados das vendas.
FALE CONNOSCO! Esclareça as suas dúvidas!
__________________________________________________________________
Artigo de Opinião
ESG COMO INSTRUMENTO DE MUDANÇA
Por: Jorge Líbano Monteiro – Secretário-Geral da ACEGE
O tema ESG está, de forma crescente, no topo das preocupações e ansiedades dos líderes empresariais de grandes e pequenas empresas, mas muitas vezes é ainda um tema pouco conhecido e apenas associado a obrigações de reportes, novas regulações e custos que “atrapalham” o negócio da empresa.
No entanto, este é um tema que vai muito para além de reportes e de obrigações legais, constituindo antes uma temática da maior importância para se perceber o papel das lideranças e das empresas no nosso futuro coletivo.
Se antigamente as empresas tinham apenas como objectivo o lucro, hoje já perceberam que têm de procurar garantir esse lucro com sustentabilidade, com respeito pela criação que nos é dada, com respeito pela dignidade das pessoas e, acima de tudo, enquanto instrumentos de transformação positiva da sociedade.
Nesse sentido, vivemos tempos desafiantes e de enorme complexidade ambiental, social e económica, onde as empresas têm vindo a assumir um papel cada vez mais relevante, tomando consciência do seu impacto junto da comunidade e dos seus stakeholders, mas também na sustentabilidade dos recursos e do ambiente.
Esta consciência tem vindo felizmente a ganhar espaço nas lideranças e no ecossistema empresarial, sendo pedido às empresas o seu envolvimento na procura de soluções, no alinhamento da sua posição com a sociedade e os governos para a prossecução de grandes objetivos definidos a nível mundial e sintetizados nos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – os quais são avaliados no mundo empresarial por um um conjunto de indicadores denominados ESG – Environmental, Social and Governance – os quais permitem medir e avaliar o impacto das empresas para atingir esses mesmos objetivos.
Um conjunto de critérios que há uns anos eram propostos às empresas, e que hoje começam a ser obrigatórios, quer pela exigência das empresas maiores, quer pelo impacto do não cumprimento na relação com parceiros comerciais, com a banca, autoridades e clientes. Um conjunto de critérios que nesta primeira fase obrigam a sistematizar e reportar temas como a transição energética, a procura da diminuição do consumo de água, a reutilização dos recursos utilizados, mas que depois de definidos entrarão com normalidade nos relatórios habituais da empresa.
Estes critérios podem ser assumidos por cada empresa de duas formas:
– Como uma exigência externa que a empresa é obrigada a cumprir para manter as condições de financiamento, manter-se como fornecedor de empresas maiores, ou para poder estabelecer novas parcerias que necessite;
– Como um desafio externo que ajuda a inovar e melhorar a ação da empresa na área Ambiental, Social e de Governação, integrando essas vertentes no seu negócio, na estratégia e posicionamento da empresa, como critério de aferição de políticas e medidas internas.
Não existe a possibilidade de não se aceitar esta realidade que os ODS e os critérios ESG trazem à empresa, por isso esta é a decisão que as lideranças empresariais têm pela frente.
Cabe aos líderes empresariais não terem medo de assumir mais este desafio e abraça-lo na sua estratégia e cultura empresarial. Num tempo de enorme incerteza e mudança, as empresas que querem ter sucesso têm de assumir um papel claro nesta nova realidade, para a qual os critérios ESG são um instrumento eficaz a assumir.
Uma missão que é muito maior do que os critérios ESG, mas para a qual as métricas e o reporte propostos são essenciais para criar uma nova cultura de gestão, de confiança e transparência, de colaboração com fornecedores e clientes.
Uma nova cultura onde “O segredo não é a alma do negócio”, mas onde “A alma é o segredo do negócio” onde cada um, e cada empresa, têm uma missão a desempenhar no mundo.
Acredito que aqueles que assumirem esta nova lógica de gestão vão ser positivamente surpreendidos.
Jorge Líbano
Secretário Geral da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores
__________________________________________________________________
Segurança da Marca na Era Digital: Como o Registo de Marca Fortalece a sua Presença Online
A garantia de propriedade intelectual, por meio do registo de marca, emergiu como uma etapa essencial para empresas determinadas a fortalecer a sua marca e segurança no ambiente de mercado, especialmente relevante na era digital atual, onde o branding e a presença online são cada vez mais críticos.
O conceito de branding concentra-se no desenvolvimento contínuo da identidade de uma marca, criando uma imagem distintiva e atraente através de elementos visuais, verbais e emocionais, tais como o nome e o logotipo da empresa. Esta estratégia procura forjar uma conexão emocional com o consumidor, diferenciar a marca no mercado competitivo, incentivar a lealdade do cliente e realçar o valor percebido da marca.
No contexto digital de hoje, onde a visibilidade da marca é potencializada por múltiplos canais online, o registo da mesma, não só proporciona segurança jurídica e uma vantagem competitiva através da exclusividade, mas também fundamenta uma estratégia de branding robusta. Uma marca registrada é capaz de refletir a complexidade e a singularidade de uma empresa, desde o nome e o logotipo até expressões sonoras, cada aspeto transmitindo os valores e a identidade única da empresa ao seu público.
No cenário competitivo atual, onde se destaca a necessidade de uma marca forte e facilmente reconhecível, o registo de marca torna-se ainda mais vital, protegendo os elementos visuais e conceituais que compõem a essência da comunicação de uma empresa com seu público.
O registo de marca oferece uma defesa importante contra a imitação ou uso indevido, posicionando a marca registada, como um ativo valioso para a empresa se diferenciar no mercado. O processo inicia com uma pesquisa detalhada para assegurar a exclusividade da marca, e escolher o tipo de registo adequado. Submeter a documentação necessária, agora facilitada por plataformas online e, o subsequente exame pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que avalia a originalidade e possíveis conflitos com marcas preexistentes, são etapas cruciais que demandam precisão.
Os custos associados ao registo e manutenção da marca, incluindo taxas de aplicação e renovação, devem ser considerados um investimento na proteção a longo prazo. Para empresas com ambições globais, para além do registo nacional que só confere proteção à marca dentro de Portugal, podem também optar pelo registo de marca da UE, com efeitos nos 27 países pertencentes à mesma, ou pelo registo Internacional que a protege nos países aderentes da União de Madrid. Desta forma conseguem proteger a marca em diversos territórios, garantindo proteção extensiva.
As empresas podem candidatar-se ao FUNDO PME, que é um programa que emite vales que podem ser utilizados para cobrir parcialmente as taxas cobradas pelo registo de marcas.
Verifique aqui como é que se pode candidatar.
Assim, a administração eficiente de uma marca registrada é crucial, abrangendo a vigilância do mercado para evitar infrações e o cuidado contínuo com o registo. Além disso, o uso estratégico da marca nas atividades comerciais, é vital para maximizar o seu valor e reconhecimento.
Embora o caminho para o registo possa apresentar desafios, como possíveis conflitos com marcas já existentes, os benefícios duradouros de uma marca registrada justificam o esforço, oferecendo uma base sólida para o desenvolvimento de uma presença empresarial marcante.
Portanto, o registo de marca é uma etapa chave na estratégia de empresas que visam salvaguardar a sua identidade e garantir uma posição sólida no mercado. A complexidade do processo reforça a importância de procurar orientação profissional para uma navegação bem-sucedida pelas nuances do registo e gestão de marcas.
Antoine Dias
Consultor de Marketing Digital
__________________________________________________________________
Aproveite as vantagens de ser Associado da AIRV
O Registo de Marca garante a segurança da sua presença digital, elemento crucial na era atual. Para os nossos associados, temos o orgulho de oferecer descontos especiais nestes serviços, reforçando o nosso compromisso em apoiar o crescimento e a competitividade das empresas no mercado global.
__________________________________________________________________
Próximas Obrigações Legais
- Modelo 22 de IRC – Prorrogação do prazo de entrega
- Relatório Único 2023 – Prazo de entrega já está a decorrer
- Mapa de Férias 2024 – Afixação obrigatória
__________________________________________________________________