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Notícias AIRV | Maio 2024
Artigo de Opinião
Por: Nelson Sousa – Vice-presidente da AIRV
Durante o ano de 2023, Portugal testemunhou a ocorrência de 531 acidentes de trabalho considerados graves, conforme relatado pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). Isso representou uma redução de 174 incidentes em comparação com 2022. Além disso, houve 135 acidentes fatais, um número semelhante ao ano anterior.
É digno de nota que a indústria de armazenamento e transporte contribuiu com 13 acidentes graves e 12 fatais em 2023. Embora o número de acidentes graves tenha diminuído significativamente em relação a 2022 (31 incidentes), os acidentes fatais quase dobraram (7 em 2022). Esses dados destacam a necessidade urgente de promover a segurança nos locais de trabalho, um objetivo essencial compartilhado por todas as empresas desse setor.
É relevante concentrar-se nos acidentes graves, considerando que as questões relacionadas aos incidentes falsos ou dissimulados também afetam as empresas, distorcendo os indicadores de segurança, com uma tendência maior quanto maior é a remuneração
Embora o conceito de “Risco ZERO” possa parecer uma utopia, ele reflete o compromisso de uma organização com o desenvolvimento de uma cultura preventiva robusta. Antes de reduzir a ocorrência de acidentes, as organizações devem priorizar a implementação efetiva dessa cultura, que exige investimento em inovação, cultura organizacional, programas de prevenção e formação.
A segurança deve ser uma prioridade na política empresarial, e antecipar os incidentes é crucial. Portanto, é essencial envolver todos os níveis da organização na identificação e tratamento de quase acidentes e perigos nos locais de trabalho. Os fatores humanos e comportamentais por trás da grande maioria dos sinistros, devem ser considerados no plano de ação preventiva e de sensibilização.
A comunicação, informação e formação contínua dos colaboradores são fundamentais para instilar uma cultura de segurança. A segurança não deve ser vista como uma preocupação apenas durante o horário de trabalho, mas sim como parte integrante da vida diária de cada indivíduo.
Investir em programas específicos e inovação contribui para proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro, especialmente em setores complexos como a logística. Além disso, a sensibilização para uma condução econômica e defensiva, juntamente com a definição de indicadores-chave de desempenho (KPIs), é crucial para uma melhor compreensão e gestão dos riscos.
Embora o setor tenha melhorado em segurança nos últimos anos, ainda há muito a ser feito para alcançar o ideal de “Zero acidentes”. Isso requer o apoio contínuo da gestão das empresas, dos fornecedores, da formação e da fiscalização, mas acima de tudo um investimento constante nas viaturas e equipamentos, com especial enfoque nos sistemas de segurança ativos e passivos.
Colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros de negócios devem unir esforços para cumprir e fazer cumprir os princípios dessa política de segurança. A segurança deve ser uma responsabilidade compartilhada e integrada em todas as operações empresariais.
A AIRV como associação agregadora e conhecedora das preocupações das empresas, apresenta-se como suporte fundamental no apoio às empresas
Nelson Sousa
Vice-presidente da AIRV
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Acelerar 2030: Acelerar o Comércio do Centro
Este projeto, inserido no PRR é dinamizado por consórcios e operacionalizado por estruturas associativas empresariais.
Na região Centro, é liderado pelo CEC/CCIC – Conselho Empresarial do Centro – Câmara de Comércio e Indústria do Centro , sendo constituído por 8 aceleradoras.
A Aceleradora de Comércio Digital Dão Lafões, tem como promotor a ACDV-Associação Comercial do Distrito de Viseu e antenas a AEL- Associação Empresarial de Lafões e AIRV-Associação Empresarial da Região de Viseu.
O projeto Acelerar2030 procura garantir uma digitalização progressiva do tecido empresarial, projetando-o para o futuro e promovendo, quer o surgimento de novos modelos de negócio, quer o melhoramento dos existentes com recurso à tecnologia digital.
As Aceleradoras de Comércio Digital, procuram valorizar e incentivar a adoção de tecnologia por parte das empresas, providenciando um acompanhamento em proximidade com os operadores económicos e, mediando um conjunto de serviços digitais, aos quais a adesão será simplificada e apoiada.
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Boas práticas de Responsabilidade Social
O exemplo da Huf Portuguesa
Por: Paloma Cabañas – Manager Head of Human Resources/Tondela
A Responsabilidade Social é um dos quatro pilares da nossa Missão, ao lado do compromisso com os Colaboradores, Clientes e Acionistas.
Ao longo dos anos, a Huf Portuguesa identificou um conjunto de práticas no âmbito da responsabilidade social que, com o passar do tempo, foram sendo aprimoradas, ajustadas às novas realidades.
Alguns dos elementos mais relevantes da responsabilidade social, implementados na empresa são:
- O código de conduta é disseminado em toda a organização, fazendo parte do nosso plano de integração, assim como a divulgação anual a todos os colaboradores da empresa por parte da gerência.
- Promovemos a integridade no meio empresarial através de: ações de formação e de procedimentos que facilitam o combate à corrupção e ao conflito de interesse e reforçam umas politicas de transparência.
- Fomentamos a integridade no local de trabalho, enfatizando a igualdade de oportunidades, a diversidade e a justiça. Garantimos a proteção de dados e a liberdade de associação. Além disso, estamos comprometidos com a contratação de colaboradores com necessidades especiais, promovendo a inclusão e a diversidade no local de trabalho.
- Respeitamos os direitos humanos cumprindo com os Dez Princípios promovidos pelas Nações Unidas: proteger, respeitar e remediar.
- Promovemos um ambiente de aprendizagem efetivo, aberto a todos, respondendo às necessidades individuais de cada colaborador.
- Promovemos questões ambientais através da instalação de painéis solares quer no telhado da fábrica, quer no do parque de estacionamento, bem como a utilização de tubos solares ao longo de toda a planta produtiva, de forma a canalizar a luz do dia exterior para o interior sem necessidade de recorrer a eletricidade.
- Contribuímos para o desenvolvimento da comunidade: patrocínios, conferências, integração de jovens talentos através de estágios curriculares e visitas de estudo.
- Promovemos eventos e projetos sociais colaborando com associações e instituições da comunidade.
Na Huf Portuguesa, a Responsabilidade Social é mais do que uma prática empresarial, é um compromisso sólido com a sociedade e com um futuro sustentável. Estamos empenhados em continuar a desenvolver e aprimorar as nossas iniciativas nesse sentido, contribuindo assim, para um mundo melhor para todos.
Paloma Cabañas
Manager Head of Human Resources/Tondela
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28 de Abril – Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho
Por: Anabela Ferreira – Subdiretora da Unidade Local de Viseu da ACT
Coincidência, ou talvez não, abril é o mês em que, mundialmente, se comemora o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho.
No dia 28 do mês de abril celebra-se o Dia Mundial para a Segurança e Saúde no Trabalho (World Day for Safety and Health at Work).
A comemoração foi efetuada pela primeira vez em 1966, em Nova Iorque, na Organização das Nações Unidas e, em 2001, o 28 de abril foi reconhecido como tal pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) assumindo-se este como o dia em que se pretende homenagear todos os que perderam a vida a trabalhar, bem como aqueles cujas lesões resultantes de acidentes de trabalho e doenças profissionais impactam sobre a sua vida profissional e pessoal.
Portugal, país fundador da OIT, tornou-se o 4.º país europeu a instituir o dia 28 de abril como o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho mediante a Resolução da Assembleia da República n.º 44/2001, de 27 de junho.
A este propósito é de salientar que no dia 10 de junho de 2022, foi adotada, na 110.ª Conferência Internacional do Trabalho, uma Resolução que acrescenta o princípio de um ambiente de trabalho seguro e saudável, aos quatro Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho já consagrados pela OIT, a saber: a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório; a abolição efetiva do trabalho infantil; e a eliminação da discriminação em matéria de emprego e de profissão.
Um ambiente de trabalho seguro e saudável passou assim a ser o quinto princípio em que todos os Estados-Membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) se comprometem respeitar e promover e, as Convenções n.º 155 (Segurança e Saúde dos Trabalhadores -1981) e a n.º 187 (Quadro Promocional para a Segurança e a Saúde no Trabalho -2006), ambas já ratificadas por Portugal, são elevadas a convenções fundamentais.
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem por missão promover a melhoria das condições de trabalho, através do controlo do cumprimento das normas em matéria laboral, no âmbito das relações laborais privadas, bem como a promoção de políticas de prevenção de riscos profissionais. Este compromisso tem contribuído para a promoção do trabalho digno e de condições de trabalho seguras e saudáveis para todo(a)s ao longo do seu percurso profissional.
Enquanto serviço desconcentrado, a Unidade Local de Viseu da ACT tem realizado, ao longo dos anos, uma série de iniciativas para assinalar o 28 de abril, com o objetivo último de, mediante a realização de ações de informação e sensibilização, contribuir para a prevenção de acidentes e doenças profissionais, alertando e sensibilizando para este problema e, para as formas de promover uma cultura de prevenção de riscos profissionais e criar melhores condições de segurança e saúde no trabalho.
No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, a OIT disponibiliza, anualmente, um relatório que tem por objetivo sensibilizar para temas específicos e muitas das vezes relacionados com as disrupções que se têm vivido no mundo do trabalho. No ano 2024, o relatório tem como objetivo primordial sensibilizar para os impactos das alterações climáticas no mundo do trabalho, especialmente na segurança e a saúde dos trabalhadores.
De acordo com o referido relatório, estas mudanças nos padrões climáticos incluem ocorrências cada vez mais frequentes de fenómenos climáticos extremos, que podem acentuar os impactos da exposição dos trabalhadores a riscos profissionais, tais como: o stresse térmico, a radiação UV, a poluição do ar, acidentes industriais graves, aumento de doenças transmitidas por vetores e aumento da exposição a produtos químicos.
O problema é global e os números falam por si. Segundo a OIT (i) mais de 70% dos trabalhadores (2,4 bilhões) estão, provavelmente, expostos ao calor excessivo em algum momento do seu trabalho; (ii) 1,6 mil milhões de trabalhadores expostos à radiação UV, com mais de 18 960 mortes por ano relacionadas com o trabalho devido a cancro da pele não melanoma; (iii) 1,6 mil milhões de pessoas suscetíveis de serem expostas à poluição atmosférica no local de trabalho, com até 860 000 mortes relacionadas com o trabalho por ano entre os trabalhadores ao ar livre; (iv) mais de 870 milhões de trabalhadores agrícolas, provavelmente expostos a pesticidas, com mais de 300 000 mortes atribuídas ao envenenamento por pesticidas anualmente; (v) 15 000 mortes relacionadas com o trabalho, por ano, devido à exposição a doenças parasitárias e transmitidas por vetores.
Com o objetivo de debater e explorar este tema, a Unidade Local de Viseu da ACT em articulação com a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), irá dinamizar no próximo dia 21.05.2024, pelas 16H30, nas instalações da Associação, um evento, aproveitando desde já a oportunidade para convidar a todo(a)s para a sessão.
Anabela Ferreira
Subdiretora da Unidade Local de Viseu da ACT
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Emprego | GIP – Gabinete de Inserção Profissional
Com este serviço, a AIRV pretende dar resposta às duas vertentes do emprego: Oferta e Procura; Empresas & Candidatos. Com particular ênfase nos desempregados através do seu Gabinete de Inserção Profissional (GIP) em parceria com o IEFP.
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